segunda-feira, 28 de abril de 2008

MARCEL DUCHAMP

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Carreira e vida

Marcel Duchamp, Ready made

Marcel Duchamp, Ready made

É um dos precursores da arte conceitual e introduziu a idéia de ready made como objeto de arte. Irmão de Jacques Villon e Raymond Duchamp-Villon, estes também artistas que gozaram de reputação no cenário artístico europeu, Marcel Duchamp começou sua carreira como artista criando pinturas de inspiração impressionista, expressionista e cubista. Dessa fase, destaca-se o quadro Nu descendo a escada, que apresenta uma sobreposição de figuras de aspecto vagamente humano numa linha descendente, da esquerda para a direita, sugerindo a idéia de um movimento contínuo. Esse quadro, na época de sua gênese, foi mal recebido pelos partidários do Cubismo, que o julgaram profundamente irônico para com a proposta artística por eles pretendida.

O quadro Nu descendo a escada:

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Essa fase lhe rendeu, ainda, o quadro Rei e rainha rodeados por rápidos nus, que sugere um rápido movimento através de duas figuras humanas, e A noiva, que apresenta formas geométricas bastante delineadas e sobrepostas, insinuando uma figura de proporções humanas. Este último foi bastante utilizado no seu projeto mais ambicioso, de que trataremos a seguir.

O quadro: A noiva

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Sua carreira como pintor estendeu-se por mais alguns anos, tendo como produto quadros de inegável valor para a formação da pintura abstrata. É, no entanto, como escultor que Duchamp vai atingir grande fama. Tendo se mudado para Nova York e largado a Europa numa espécie de estagnação criativa, Duchamp encontra na América um solo fértil para sua arte dadaísta. Decorrente dessa fase, e em virtude de seus estudos sobre perspectiva e movimento, nasce o projeto para a obra mais complexa do artista: A noiva despida pelos seus celibatários, mesmo ou O grande vidro.

Trata-se de duas lâminas de vidro, uma sobre a outra, onde se vê uma figura abstrata na parte de cima, que seria a noiva, inspirada no quadro acima mencionado, e, na parte de baixo, se percebe uma porção de outras figuras (feitas de cabides, tecido e outros materiais), dispostas em círculo, ao lado de uma engrenagem (retirada de um moinho de café). Essa obra consumiu anos inteiros de dedicação de Duchamp, e só veio a público muito depois do início de sua construção, intercalada, portanto, por uma série de obras. Não se tem um consenso acerca do que representa essa obra, mas diversas opiniões conflitantes, com base em psicologismos e biografismos, renderam e ainda rendem bastante discussão.


Duchamp é o responsável pelo conceito de ready made, a saber, o trasporte de um elemento da vida cotidiana, a priori não reconhecido como artístico, para o campo das artes. A princípio como uma brincadeira entre seus amigos, entre os quais Francis Picabia e Henry Roché, Duchamp passou a incorporar material de uso comum às suas esculturas. Em vez de trabalhá-los artisticamente, ele simplesmente os considerava prontos e os exibia como obras de arte.

Marcel Duchamp, A fonte

Marcel Duchamp, A fonte

A Fonte, obra que fez repercutir o nome de Duchamp ao redor do mundo - especialmente depois de sua morte -, está baseada nesse conceito de ready made: pensada inicialmente por Duchamp (que, para esconder o seu nome, enviou-a com a assinatura "R. Mutt", que se lê ao lado da peça) para figurar entre as obras a serem julgadas para um concurso de arte promovido nos Estados Unidos, a escultura foi rejeitada pelo júri, uma vez que, na avaliação deste, não havia nela nenhum sinal de labor artístico. Com efeito, trata-se de um urinol comum, branco e esmaltado, comprado numa loja de construção e assim mesmo enviado ao júri; entretanto, a despeito do gesto iconoclasta de Duchamp, há quem veja nas formas do urinol uma semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar uma explicação psicanalítica, quando se tem em mente o membro masculino lançando urina sobre a forma feminina.

Os ready made passaram, então, a ser o elemento de destaque da produção de Duchamp. Entre os mais famosos, podemos citar a obra L.H.O.O.Q. (sigla que, lida em francês, assemelha-se ao som da frase "Elle a chaud au cul", que, traduzida para o português, significa "Ela tem fogo no rabo"), que nada mais é do que uma reprodução do célebre quadro de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa, acrescida de bigodes e barba.

A sua obra está vinculada, de algum modo, ao seu modo de vida boêmio, propiciado pelo convívio com pessoas influentes e poderosas no meio artístico norte-americano. Num de seus acessos de iconoclastia e irresponsabilidade, Duchamp lançou na cena artística nova-iorquina a figura de Madame Rrose Sélavy (cujo nome se assemelha à palavra francesa "heureuse" - feliz, contente - e o sobrenome à expressão francesa "C'est la vie", ou seja, "É a vida", em português), uma artista dotada de uma ironia profunda, bem como de uma paixão por trocadilhos (evidentemente, aspectos oriundos da personalidade do próprio Duchamp). Ela também assinou uma parte dos ready made, podendo ela mesma ser considerada um ready made duchampiano, na medida em que era uma espécie de transfiguração artística de uma personalidade real do artista. Há, inclusive, uma foto em que Duchamp aparece travestido de Rose Sélavy.

Duchamp era, ainda, entusiasta do xadrez, tendo se filiado a vários clubes e participado com relativo êxito de torneios mundo afora. Pode-se dizer que uma parte da sua vida foi consagrada ao estudo desse jogo. Além disso, dedicou-se ao estudo da "quarta dimensão", o que, de alguma forma, orientou a sua criatividade artística para problemas óticos. Os Rotoreliefs, discos coloridos que, quando girados com extrema rapidez, produziam efeitos óticos, é mais uma de suas tentativas de se aproximar das pesquisas que fazia.

O estudo do olhar sobre a arte interessou muito a Duchamp, que se opunha àquilo que ele próprio dizia ser a "arte retiniana", ou seja, uma arte que agrada à vista. Pode-se, de certo modo, compreender toda a arte de Duchamp como um esforço para se afastar da "arte retiniana" e passar para uma arte mais "cerebral", em que se ressaltam os aspectos mais intelectuais do labor artístico. Dessa forma, os ready made, inclusive, são uma tentativa de escapar da "arte retiniana", uma vez que confrontam o público, oferecendo-lhes algo que ele próprio já viu algures, forçando-o a pensar e refletir sobre a questão da arte enquanto linguagem.

Vale a pena ressaltar que a obra de Duchamp deixou um legado importante para as experimentações artísticas subseqüentes, tais como o Dadaísmo, o Surrealismo, o Expressionismo abstrato, a Arte Conceitual, entre outros. Muitos dos artistas identificados com essas tendências prestaram tributo a Duchamp, quando não o conheceram de fato, tendo com ele um contato direto (ou, às vezes, íntimo), o que influenciou as suas respectivas obras. John Cage, por exemplo, trocou idéias com Duchamp, e André Breton, pai do Surrealismo, por várias vezes tentou cooptar Duchamp para a causa do movimento surrealista; Tristan Tzara, um dos responsáveis pelo Dadaísmo, também reconheceu na obra de Duchamp, apesar do pouco contato da arte norte-americana com a arte européia, uma espécie de precursora.

MENTIRA




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Aquele que diz uma mentira não calcula a pesada carga que pôe em cima de si, pois terá de inventar uma infinidade delas para sustentar a primeira.

MEDO

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Não atrase sem progresso com medo de fracassar. É sempre preferível cometer erros e corrigir-se do que permanecer parado para evitá-los (A.M.)

OBJETIVO

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É feliz aquele que sabe o que quer, pois descoberto o propósito elevado de suas aspirações, sente-se com suficiente coragem para escalar as montanhas, que sejam, de dificuldades.

SILÊNCIO

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O silêncio é a única linguagem do homem, quando a sensação que experimenta excede a medida comum de sua sinsibilidade.

A POESIA

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O peoma tem muita coisa simples e primário, mas não tenho vergonha nem da simplicidade, nem do primarismo. É a volta ao sentimento primário, o pisar de novo a terra com o pé descalços, que dão à vida sua verdadeira beleza, sua autencidade verdadeira. O mundo atravessa os momentos que atravessa porque ignora a profundidade das coisas mais simples.

AMIGO VERDADEIRO

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Quem tem um amigo verdadeiro, pode dizer que possui duas almas. (A. Graf)
Este texto é dedicado ao meus irmãos-amigos (Petrucio, Lenadro, Deni, Luciano, Joás, Luiz, Isaac, Beatriz).

IGNORÂNCIA

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Nenhum proveito se tira da ignorância, porque até para perguntar é preciso saber.

ALEGRIA

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A alegria é uma grande passagem pela qual o homem atravessa de uma perfeição menos para uma perfeição maior. (Spinoza)

TRIUNFOS

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Nossos Triunfos são medidos pela nossa tenacidade em prosseguir na luta e pela habilidade com que somos capazes de submeter nossas paixões, sentimentos e emoções ao domínio da nossa inteligência e, assim, forçá-los ao serviço dos nossos ideias. (H. Balzac)
* Esse texto é dedicado a uma grande educadora chamada Rosangela Domingos.



FELICIDADE E BELEZA













A felicidade e a beleza que encontramos no mundo exterior, nada mais é que um reflexo da nossa própria felicidade interior. As pessoas são felizes mais pelo que pensam e sentem as coisas do que pelo que essas são realmente. (A.M.)

terça-feira, 22 de abril de 2008

FELICIDADE

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A beleza e a felicidade que encontramos no mundo exterior, nada mais é que um reflexo da nossa própria felicidade interior. As pessoas são felizes mais pelo que pensam e sentem as coisas do que pelo que essas são realmente. (A.M.)

APARÊNCIA

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A bela aparência do mundo do sonho, em cuja produção cada ser humano é um artista consumado, constituido a precondição de toda arte plástica. Na mais elevada existência dessa realidade onírica temos ainda, toda via, a transluzente sensação de sua aparência: pelo menos tal é a minha experiência, em cujo favor poderia aduzir alguns testemunhos e passagens de poetas. O homem de propensão filosófica tem mesmo a premonição de que também sobre essa realidade, na qual vivemos e somos, se encontra aculta uma outra, inteiramente diversa, portanto também é uma aparência.

ARTES-EDUCADORES

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A arte é a tarefa suprema e a atividade propriamente metafísica desta vida, no sentido do homem (arte-educador) a quem, como sublime precursor de luta nesta via, quero que fique dedicado este escrito e este blog.

Agradeço a todos "Artes-educadores" que acessaram meu blog.

Jaelson Brito